– O Proesporte deveria funcionar como instrumento de inclusão social. Financiar um evento de rali, definitivamente, não é inclusão social – avalia a secretária Maria de Fátima, afirmando não ter "poder para rejeitar esses projetos" porque, conforme a lei, é o Conselho Municipal do Desporto que aprova ou desaprova as propostas.
Presidente do conselho, o jornalista Paulo Eduardo Barbosa Santos segue um raciocínio parecido:
– De fato, não é uma iniciativa social, mas, se o projeto atende às prerrogativas da lei, não temos como barrar;
Fica difícil ignorar as contradições: um governo que, além de parcelar salários, suspendeu verbas para Parada Livre, Carnaval, Feira do Livro, Acampamento Farroupilha, Nossa Senhora dos Navegantes e Via Sacra do Morro da Cruz – sem falar nos cortes em outras áreas –, não poderia abrir mão de recursos para isso.
Maria de Fátima promete falar com o prefeito Marchezan para "repensar o Proesporte".