
Dentro de seis anos, Bento Gonçalves ganhará um novo empreendimento que promete ser um marco para a cidade. Em um terreno de 18 mil metros quadrados, na Rua Eugênio Valduga, no bairro São Francisco, serão erguidas cinco torres redondas de 16 andares.
Chamado de Jardins Dona Isabel, o complexo terá uma área construída de 133 mil metros quadrados e irá reunir apartamentos, salas comerciais e até um mall, com lojas e restaurantes. O valor de vendas é estimado em R$ 800 milhões. A convite da Mon Faro, incorporadora responsável pelo projeto, a coluna visitou nesta terça-feira (20) a obra que está em fase de escavação.
São 170 unidades residenciais, 110 salas comerciais e 172 unidades voltadas a investidores que pensam em locar os espaços — a Mon Faro define como uma proposta para Airbnb. Essas unidades para investimento estão em pré-venda a partir de R$ 370 mil. As unidades do condomínio clube podem chegar a R$ 6 milhões.

— A construtora pegou uma área expressiva e fez um produto todo planejado. Ao invés de fazer 10 torres, vou fazer cinco. Vou ganhar qualidade, vou espaçar elas, consigo posicionar sem perder a privacidade dos apartamentos, por exemplo. É a primeira vez que posso vender um apartamento e vou ter a minha privacidade, meu sol eternos. Não perco mais porque já está tudo programado ao redor. Essa que é a beleza e a força desse produto — diz Matheus De Paris, diretor comercial da Mon Faro.
Uma rua irá ar por dentro do Jardins Dona Isabel ligando a Eugênio Valduga e a Rua da Ladeira. Essa intervenção irá interligar a Via Gastronômica, no Planalto, aos bairros Licorsul, Centro e São Francisco. Além disso, como medida mitigatória, já que o empreendimento irá impactar o trânsito, a incorporadora irá construir uma rótula na Eugênio Valduga com a RS-444, próximo ao Dona Isabel.
As fundações da obras devem começar até julho e a expectativa é executar as lajes até o final do ano. A entrega está prevista para dezembro de 2031.
Sustentabilidade
Assim como outros empreendimentos da Mon Faro, o Jardins Dona Isabel busca ser responsável ambientalmente e um dos diferenciais da construção será a logística reversa. Os resíduos da obras serão enviados aos fabricantes. Dentro da mesma ideia, a obra trabalhará com a economia circular.
— Todo o material de escavação de terra será removido e levado para uma empresa que fará a estocagem. Depois, fará a adubagem desse material e irá mandar de volta para a obra. A gente tira o material da obra, depois ele retorna. Não geramos impacto destinando para aterros. Também será feita a geração para áreas comuns de energia, será comprada do mercado livre de energia de usinas verdes — acrescenta Willian Zandonai, coordenador técnico de sustentabilidade e controle de qualidade de obras da Mon Faro.
Certificado

A coluna também visitou o Sense, empreendimento entregue pela Mon Faro em novembro do ano ado. Dos 52 apartamentos, 15 ainda estão à venda. O valor gira entre R$ 900 mil e R$ 1,6 milhão. São unidades de 105, 150 e 160 metros quadrados no bairro São Bento, com condomínio custando entre R$ 200 e R$ 250.
Entre as medidas sustentáveis adotadas pelo projeto, o reaproveitamento da água da chuva para a limpeza de áreas comuns, uma usina de energia fotovoltaica com 42 placas e madeira de reuso. Essas e outras iniciativas dentro do empreendimentos garantiram a certificação GBC para o Sense por atender a critérios de sustentabilidade. A placa foi entregue nesta terça-feira (20).