O governo também anunciou a previsão de gatilhos de obras de duplicações ou terceiras faixas em trechos não contemplados. Essas intervenções poderão ocorrer ao longo da concessão de acordo com índices técnicos e comprovada a necessidade, sendo acionadas mediante reequilíbrio contratual, provocado pelo Estado. Segundo o Palácio Piratini, a medida não deve onerar a tarifa inicial do Bloco 2.
A concessão do Bloco 2 prevê ainda a criação do Conselho de Usuários, formado por representantes da sociedade nas regiões das rodovias. As atribuições do conselho incluem monitorar, fiscalizar, sugerir e participar de reuniões frequentes, além de dialogar com a futura concessionária.
A BR-470, inicialmente incluída na concessão e cuja gestão foi transferida da União para o Estado, foi retirada do projeto com o objetivo de otimizar os investimentos e permitir a redução tarifária. As demais rodovias previstas permanecem inalteradas.
Apesar da redução das intervenções, não deverá ocorrer prejuízo nas obras de ampliação de capacidade, como a criação de faixas extras de tráfego.