A Câmara rejeitou destaque à reforma tributária em que o União Brasil tentava reincluir os serviços de saneamento e de concessão de rodovias em regime específico. O relator da proposta, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), reduziu as exceções do parecer ao excluir cinco setores dessa modalidade especial que haviam sido incluídos pelo Senado.
Também foi rejeitado o destaque em que o PSOL tentava retirar o teto de 1% para o Imposto Seletivo que incidirá sobre atividades de extração de produtos como o petróleo.
Na noite de quinta-feira (14), após ar o dia reunido com lideranças do Congresso Nacional em busca de acordo para a votação da reforma, o presidente da Câmara, Arthur Lira, anunciou que o texto seria analisado pela Casa nesta sexta.
Em novembro, o Senado havia aprovado o texto-base do projeto, em dois turnos. Em razão das mudanças adotadas pelos senadores, a proposta retornou para a Câmara dos Deputados para ser novamente discutida e votada.
A reforma simplifica o sistema tributário do país ao substituir impostos (PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS) por três tributos: a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), que é federal, o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), que reúne os impostos estaduais e municipais, e o Imposto Seletivo. Há regimes específicos e alíquotas diferenciadas para determinados setores.