
Vou contar uma história que já foi contada várias vezes pela própria protagonista — busque no Google para escutar com as palavras dela, mais exatas. Irei me apropriar, usando as minhas.
Trata-se da querida atriz Mônica Martelli, que ou muitos anos da sua vida profissional fazendo papéis minúsculos em novelas e programas de humor, sem oportunidade para decolar. Recebendo apenas uma fala, ou duas, mantinha-se despercebida, mesmo sendo linda e medindo mais de um metro e 80. Já não era uma adolescente, e sim uma balzaquiana a caminho dos 40 anos, e começou a ficar aflita: será que nunca vou ter a chance de mostrar o meu talento">O oposto da pobreza