A primeira é organizada por Raphael Fonseca, Tiago Sant'Ana e Yina Jiménez Suriel, que foram convidados pela instituição a selecionar obras de Iberê.
Os curadores da Bienal escolheram a dedo 58 trabalhos, entre desenhos, gravuras e pinturas, produzidos entre 1940 e 1994, ano da morte do artista.
A segunda exposição, Sombra da Terra, é uma oportunidade para ver de perto o trabalho do gravador Carlos Martins. Além de ter sido amigo pessoal de Iberê, ele é considerado um dos grandes nomes do gênero. Foi o idealizador do Gabinete de Gravura no Museu Nacional de Belas Artes.
Para a mostra, Martins apresenta um apanhado geral de sua trajetória, com cerca de 120 obras. Na lista, estão gravuras em metal, esculturas, um ambiente e um vídeo inédito, desde as primeiras gravuras realizadas no começo da década de 1970, até uma instalação concebida em 2023.
Já a terceira exposição em cartaz destaca os diferentes matizes de 43 artistas de renome internacional que participaram do Ateliê de Gravura da Fundação. Entre eles estão gaúchos, como Teresa Poester e Vera Chaves Barcellos, além de cariocas, paulistas e artistas de fora do Brasil, de países como Alemanha, Argentina e Chile.
O ateliê conserva até hoje a prensa e as ferramentas utilizadas pelo artista.