• Aquecimento global
  • Precipitação anual
  • Intensidade da sazonalidade de chuvas
  • Duração da estação seca
  • Desmatamento
  • — A Amazônia toda está esquentando significativamente. A temperatura média da estação seca pode aumentar quatro graus até 2050 e isso é muito prejudicial para o bioma — alerta o pesquisador Bernardo Flores, pós-graduado em Ecologia da UFSC e líder do estudo.

    Flores ressalta também o impacto de ações humanas, como queimadas, que ajudam a acelerar o processo de degradação e colapso da Amazônia. Secas extremas e o aumento do calor são algumas das consequências que resultam disto.

    As transformações poderiam resultar em três cenários distintos, conforme a pesquisa. Flores ressalta que as mudanças no bioma teriam impacto direto no clima da região, como a diminuição nos níveis de absorção das águas da chuva, essencial para a sobrevivência da floresta. Cenários previstos no estudo:

    Futuro

    Os impactos não ficaram s à região amazônica. A degradação da floresta, pulmão do mundo, levaria a complicações no Brasil inteiro e também em outros países. Marina Hirota, professora do departamento de física da UFSC, alerta que a principal mudança seria no regime de chuva.

    — Há um impacto nos locais que recebem um fluxo de umidade da Amazônia. Esse fluxo abastece muita chuva nas Cataratas do Iguaçu, no Pantanal e na Bacia do Prata — explica.

    O estudo conclui que a situação é preocupante e medidas devem ser tomadas em caráter urgente pelos países que compreendem a Amazônia. Entre as ações, a principal é diminuir o desmatamento na região e expandir áreas de restauração e preservação ambiental. De modo global, é necessário reduzir a emissão de gases do efeito estufa.

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