Esse tipo de golpe alertado pelo tribunal é conhecido como phishing, conforme o projeto Comprova. Trata-se de um roubo de dados pessoais e bancários de pessoas e envolve instalar um malware — software malicioso que pode danificar arquivos ou roubar informações — no dispositivo utilizado pela vítima e, assim, ter o aos dados da pessoa.
É comum que usem vídeos ou áudios adulterados com o uso de inteligência artificial imitando a voz de pessoas famosas que levam as vítimas a confiar no conteúdo e clicar nos links maliciosos. Ou, como é o caso do golpe em questão, usar informações verdadeiras para induzir a vítima a clicar em links e o golpe ser efetuado.
Roubar dados pessoais e bancários das vítimas, ou instalar um malware – software malicioso que pode danificar arquivos ou roubar informações – no dispositivo utilizado pela vítima.
De acordo com Paulo Trindade, onsite security services manager da ISH Tecnologia – profissional responsável por garantir a segurança de uma empresa –, o objetivo do golpe pode ser levar a pessoa a instalar na máquina um malware, especialmente se o objetivo for atacar empresas.
— O malware é comumente chamado de vírus, mas o vírus depende de um programa para rodar, e o malware não, ele funciona independente do programa. Ele pode monitorar o teclado para roubar dados, pode transformar a sua máquina em zumbi, pode usar sua máquina sem o seu consentimento para fazer outros grandes ataques — alerta.
A melhor forma de se proteger é não clicar em nenhum link antes de se certificar que o endereço é confiável, já que, uma vez dentro do site, a pessoa pode facilmente ser enganada por identidades visuais praticamente idênticas à original. Os sites do governo, por exemplo, sempre terminam com “gov.br”, e não com “.com”, “.com.br”, ou “.net”.