• 2º Sargento Felipe Adolpho Luiz: tortura seguida de morte e ocultação de cadáver (preso preventivamente)
  • Soldado Lucas da Silva Peixoto: tortura seguida de morte e ocultação de cadáver (preso preventivamente)
  • Soldado Maicon Brollo Schlumpf: tortura por omissão
  • Soldado Dayane da Silva Souza: prevaricação
  • Soldado Bruno Pinto Gomes: omissão de socorro
  • As defesas dos policiais militares, representadas por seus advogados, foram procuradas. A advogada Andréa Ferrari defende a soldado Dayane e afirma que assumiu a defesa nesta sexta-feira e, por isso, ainda não teve o aos autos. De toda forma, ressalta que a situação dela não se enquadra nas acusações que estão sendo feitas.

    O soldado Maicon Brollo é defendido pelo advogado Fábio Silveira, que afirmou que "a avaliação da Justiça Militar parece ser a mais adequada tecnicamente para a apuração do fato".

    O advogado Maurício Adami Custodio defende o sargento Felipe Adolpho e o soldado Lucas Peixoto. Em nota, ele afirma que "em crimes de complexidade e repercussão, nenhuma prova será absoluta. Nenhuma versão será superior àquela ou esta evidência. A versão prestada pelos policiais anteriores que foram agraciados por sequer terem sido afastados, foi contestada nos interrogatórios."

    Segundo ele, "há uma janela de tempo, algo em torno de 18 minutos, em que Vladimir permaneceu sozinho com os outros policiais" e que "houve incriminação dos nossos clientes (Adolpho e Peixoto)" . 

    Confira a nota da defesa de Adolpho e Peixoto

    "A defesa de Lucas e Adolpho sempre insistiu que a investigação deveria ser tratada com mais tranquilidade e cautela. Em crimes de complexidade e repercussão, nenhuma prova será absoluta. Nenhuma versão será superior àquela ou esta evidência. A versão prestada pelos policiais anteriores que foram agraciados por sequer terem sido afastados, foi contestada nos interrogatórios. Importante dizer que há uma janela de tempo, algo em torno de 18 minutos que Vladimir permaneceu sozinho com os outros policiais. Acreditamos que houve incriminação dos nossos clientes. Aguardamos as investigações da Polícia Civil que está examinando cada detalhe. Diversamente, a Brigada optou por seguir uma visão única, sem explorar melhor os fatos nem sequer se questionar eventuais motivações pessoais, sobre a morte de Vladimir. Sobre a decisão da Justiça Militar em indeferir o pedido de declínio de competência, sempre afirmamos que nos parece claro que a Vara do Júri tenha que decidir sobre tais fatos. Houve apressamento da Justiça Militar em prender e prendeu errado e injustamente os policiais que defendemos. Tanto é verdade que desde sempre pedimos a auditoria militar que se assegurasse da existência de investigação na Polícia Civil, evitando prejuízos e demais interpretações conflitantes. Estamos aguardando as diligências e resultados para poder infirmar ainda mais a versão dada contra nossos clientes."

    A reportagem segue em busca da localização da defesa do soldado Bruno Pinto Gomes. Até a publicação desta matéria, não havia sido encontrada.

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