Segundo Dill, os criminosos usam casas em Porto Alegre — a maioria entre as zonas Sul e Leste — como pontos de armazenamento dos materiais que serão levados às prisões. O grupo criminoso compra imóveis, mas também invade residências abandonadas e até expulsa moradores, em alguns casos.
A investigação do Denarc continua e o delegado avalia se o grupo organizou uma periodicidade das entregas — semanalmente, por exemplo — e revela que também ocorre envio de dinheiro a apenados por este meio. As entregas com drones são mais recorrentes na Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc), na Penitenciária Estadual Modulada de Charqueadas (PMEC) e na Cadeia Pública de Porto Alegre, o antigo Presídio Central. Dill ressalta que estas unidades prisionais também são as que têm mais medidas para coibir a prática e, portanto, mais flagrantes.