• Telefone - 190
  • Horário - 24 horas
  • Serviço - Atende emergências envolvendo violência doméstica em todos os municípios. Para as vítimas que já possuem medida protetiva, há a Patrulha Maria da Penha da BM, que fiscaliza o cumprimento. Patrulheiros fazem visitas periódicas à mulher e mantêm contato por telefone. A Patrulha está presente em 46 municípios.
  • Polícia Civil

    Defensoria Pública

    Ministério Público

    Judiciário

    Centro de Referência Vânia Araújo Machado

    Escuta Lilás

    Disque-Denúncia

    Centro de Referência Márcia Calixto

    Procuradoria Especial da Mulher da Câmara de Vereadores

    Casa de Referência da Mulher - Mulheres Mirabal

    ONG Themis

    Mantém unidades de Serviço de Informação à Mulher (SIM) em quatro bairros de Porto Alegre:

    Serviço - Realiza a escuta da mulher, de forma sigilosa, e depois é feito encaminhamento para a rede de assistência, seja atendimento jurídico ou de saúde, por exemplo.

    Os tipos de violência

    A Lei Maria da Penha não contempla apenas os casos de agressão física. Também estão previstas as situações de violência psicológica, sexual, patrimonial e moral. Conheça alguns tipos de violência:

    1. Humilhar, xingar e diminuir a autoestima - humilhação, desvalorização moral ou deboche.

    2. Tirar a liberdade de crença - restringir a ação, a decisão ou a crença.

    3. Fazer a mulher achar que está ficando louca - distorcer os fatos e omitir situações para deixar a vítima em dúvida sobre sua memória e sanidade.

    4. Controlar e oprimir - comportamento obsessivo do homem sobre a mulher, como querer controlar o que ela faz, o que veste, não a deixar sair, isolar da família e amigos, procurar mensagens no celular.

    5. Expor a vida íntima - falar sobre a vida do casal para outros ou vazar fotos íntimas nas redes sociais como forma de vingança.

    6. Atirar objetos, sacudir e apertar os braços - tentativa de arremessar objetos com a intenção de  machucar, sacudir e segurar com força a mulher.

    7. Forçar atos sexuais - obrigar a mulher a fazer atos sexuais que causam desconforto ou repulsa.

    8. Impedir prevenção da gravidez ou obrigar aborto - impedir mulher de usar métodos contraceptivos ou obrigar mulher a abortar.

    9. Controlar vida financeira - controlar, guardar ou tirar o dinheiro de uma mulher contra a sua vontade, assim como reter documentos pessoais.

    10. Quebrar objetos - causar danos de propósito a objetos dela.

    Fonte: cartilha "Em defesa delas" da Associação Nacional das Defensoras e Defensores Públicos

    Como agir

    O ciclo da violência

    Tensão

    O agressor mostra-se tenso e irritado por coisas insignificantes, com os de raiva. Ele também humilha a vítima, faz ameaças e destrói objetos. A mulher tenta acalmá-lo e evita condutas que possam "provocá-lo". Isso causa sentimentos como tristeza, angústia, ansiedade, medo e desilusão. A vítima tende a negar que isso está acontecendo, esconde das outras pessoas e, muitas vezes, acha que fez algo de errado. Essa tensão pode durar dias ou anos.

    Agressão

    A tensão acumulada se materializa em violência, seja verbal, física, psicológica, moral ou patrimonial. A mulher se sente paralisada. Ela sofre de tensão psicológica severa (não consegue dormir, perda de peso, cansada, ansiosa) e sente medo, ódio, solidão, pena de si mesma, vergonha, confusão e dor. Ela também pode nesta fase tomar decisões, como buscar ajuda, denunciar, esconder-se na casa de amigos e parentes, pedir a separação e até mesmo tirar a própria vida.

    Lua-de-mel

    É quando o agressor se mostra arrependido e amável para conseguir a reconciliação. A mulher se sente confusa e pressionada a manter o relacionamento. Ele diz que "vai mudar". Há um período relativamente calmo no qual a mulher se sente feliz por constatar as mudanças, lembrando dos momentos bons. Como há a demonstração de remorso, ela se sente responsável, o que estreita a relação de dependência entre vítima e agressor. Ela sente medo, fica confusa, se culpa e se ilude. Até que a tensão retorna e, com isso, as agressões.

    Fontes: Instituto Maria da Penha, Polícia Civil, Brigada Militar, Tribunal de Justiça do RS e escritório Gabriela Souza Advocacia para Mulheres. 

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