"Temos casos recorrentes como esse da Thais, em que a pessoa não chega onde tem o atendimento. A Thais esteve na rede, internada por uma situação grave e essa rede não a manteve, não a encaminhou para seguir o atendimento. É uma dificuldade enorme de comunicação. Estamos construindo estratégias para que isso não ocorra mais, para aprimorar a comunicação dessa rede. Já temos um grupo de trabalho discutindo estratégias em que participam prefeitura, Governo do Estado, Polícia Civil, Defensoria. Também será publicado um decreto que vai instituir essa rede de forma a criar protocolos que não vão mudar quando responsáveis pelos setores trocarem".
O que diz a Defensoria Pública:
"A Defensoria Pública reconhece que, atualmente, ainda não possui plantão para atendimento das vítimas na Delegacia da Mulher, em Porto Alegre. De acordo com a istração Superior da Defensoria, a falta de defensores públicos no atual quadro da instituição é um dos motivos para a não realização do plantão. No entanto, a instituição, através do Núcleo de Defesa da Mulher, está trabalhando em um projeto para implantar a curto prazo um sistema de plantão virtual (remoto), para que a vítima, quando necessário, receba o atendimento de um defensor. Além disso, no mês de agosto, o Núcleo fará um mutirão de atendimento junto à Delegacia da Mulher. O objetivo é verificar o fluxo e a quantidade de demandas de mulheres que necessitam do atendimento da Defensoria Pública no local. Nesse trabalho, também serão readas informações referentes a ajuizamentos, ações de guarda, encaminhamentos para abrigos, entre outras coisas".