• Em 10 de julho de 1999, Bruno Leal da Silva, nove anos, saiu de casa na praia de Imara de bicicleta para apagar luzes de casas que eram cuidadas por sua família. Depois, ia encontrar o pai em Atlântida Sul. O menino sumiu e a bicicleta foi achada à beira da estrada.
  • Em 25 de julho de 1999, um suspeito foi preso por ter dado pistas falsas à polícia e ter omitido informações consideradas importantes para a investigação. Foi solto três dias depois.
  • Em agosto de 1999, a Polícia Civil de Imbé apreendeu um Gol que havia sido usado pelo suspeito. Peritos encontraram mancha de sangue no porta-malas e marcas de tinta na lataria do carro. O teste de DNA a partir do sangue foi feito em Brasília e o resultado foi inconclusivo, ou seja, não pode afirmar nem descartar que o material fosse de Bruno. 
  • Outro exame, feito no Estado com apoio de peritos de São Paulo, indicou que a tinta na lataria do carro tinha as mesmas propriedades óticas da tinta do pedal da bicicleta de Bruno.
  • Em setembro de 1999, o principal suspeito e outras cinco pessoas foram presas, enquanto a polícia fazia escavações pela praia em busca do corpo do menino. O inquérito foi concluído com indiciamento do principal suspeito por porte ilegal de arma, mas o Ministério Público denunciou o homem também por homicídio culposo e ocultação de cadáver.
  • A Justiça acatou a denúncia por porte ilegal de arma, alegando que para enquadrar o suspeito em homicídio precisaria existir, ao menos, prova testemunhal, já que o corpo nunca foi achado.
  • O MP recorreu, mas, em outubro de 2000, o Tribunal de Justiça entendeu não haver fundamento para receber a denúncia contra o suspeito.
  • Em 2001, um crânio foi encontrado em Atlântida Sul, mas teste de DNA descartou a possibilidade de ser do menino.
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