A metodologia APAC já é implementada em vários estados do país, mas até o momento, nenhum local do Rio Grande do Sul tem presos sob o regime. O modelo é considerado mais humanizado, e o apenado é obrigado a estudar ou trabalhar. Os próprios internos são responsáveis por vigiar outros internos e pela limpeza e manutenção dos espaços. Conforme as autoridades, há ampla necessidade de que a comunidade e familiares apoiem os presos, por isso é formada uma associação.

Leia mais
Prédio do Instituto Pio Buck irá sediar prisão gerida por apenados
Cadeia gerida por presos deve ser inaugurada no RS apenas em 2017
Presídio de Três os adota método que não usa agentes de segurança

O grau de reincidência dos presos em APACs é de 15%, enquanto no modelo de presídios tradicional, o percentual chega a 70%. Essa modalidade abriga, em média, de 100 a 200 apenados, e o sistema tenta manter os internos próximos à cidade em que reside a família.

O perfil de presos destinados para a APAC deve ser selecionado pelas autoridades, e o recuperando deve requisitar se submeter ao método. Apenados de outras APACs devem vir ao Rio Grande do sul para explicar o método a quem se interessar.

Pio Buck ainda não tem data para ser entregue para APAC

Apesar do acordo, não há informações sobre quando o governo do Estado vai ceder o prédio do Instituto Prisional Pio Buck para a Associação de Proteção e Assistência aos Condenados em Porto Alegre. Atualmente, o espaço é usado pelas autoridades para detenção provisória de presos que aguardam vaga no sistema prisional. Após o governo gaúcho entregar o Pio Buck para a APAC da Capital, será feito um estudo para determinar investimentos a serem feitos no prédio antes da implementação do sistema.







GZH faz parte do The Trust Project
Saiba Mais

RBS BRAND STUDIO