Observou-se uma relação consistente entre o consumo de álcool na gravidez e o formato craniofacial das crianças, independente do no nível e período de exposição. As principais diferenças foram encontradas no meio do rosto, nariz, lábios e olhos. Algumas das mudanças apontadas pelos pesquisadores foram o nariz encurtado com a ponta arrebitada.
– Os resultados mostram que há algum efeito (no desenvolvimento facial), embora sutis – disse a líder do estudo, Jane Halliday, à publicação New Scientist, acrescentando que essas alterações podem não ser duradouras, afinal, o rosto das crianças muda bastante nos primeiros dois anos de vida.
Como conclusão, os pesquisadores sugerem a eliminação completa de bebidas alcoólicas na gestação, pois os resultados apontam alterações mesmo quando os níveis de consumo são baixos.