O Grupo DOC disponibiliza, de forma on-line, atendimentos psicológicos e médicos gratuitos para a população gaúcha atingida pelas enchentes, por meio da plataforma de telemedicina TeleDOC. Para essa iniciativa, o Grupo já conta com mais de 5 mil profissionais – médicos, enfermeiros, psicólogos e assistentes sociais – atendendo 24 horas por dia. Para realizar a consulta, é preciso realizar o cadastro e aguardar o atendimento neste site.
Um grupo de médicos e psicólogos voluntários de outros Estados oferece ajuda para as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul através do preenchimento de um formulário na internet. A intenção é fornecer apoio médico e psicológico online e gratuito para quem foi afetado pela chuva no RS. É possível consultar o registro dos profissionais médicos nos sites do Cremers ou do CFM.
O Amigos Anônimos (AMA) é um serviço sigiloso e gratuito de apoio emocional, que atende das 13h às 22h, nos sete dias da semana. É possível ligar, conversar pelo WhatsApp, Instagram, Messenger ou agendar atendimento presencial (a sede fica na Av. Osvaldo Aranha, 1.022, em Porto Alegre). Os plantonistas da AMA são amigos empáticos e compreensivos, de diversas profissões, que estão preparados para ouvir e compreender, sem julgamentos.
Contato:
A Casa do Consolador está desenvolvendo um trabalho de ajuda em saúde mental e física. Psicólogos, terapeutas e médicos estão atendendo pessoas em situação de vulnerabilidade no RS a distância. A instituição trabalha há mais de 30 anos com trabalhos sociais e espirituais. O serviço pode ser ado diretamente por contato telefônico ou por WhatsApp - os detalhes do atendimento fraterno para o público estão neste site. O agendamento pode ser feito por meio da equipe de acolhimento.
A Pluralità – Centro de Psicologia oferece acolhimento psicológico gratuito aos abrigados, voluntários civis e profissionais que estão atuando na linha de frente. O contato deve ser feito pelo e-mail [email protected] e/ou @pluralitapsi no Instagram.
O SEST SENAT oferece atendimento psicológico a pessoas afetadas pelas enchentes. O serviço é gratuito e pode ser agendado por telefone. Os profissionais responsáveis pertencem ao quadro nacional da entidade e realizam o atendimento por videochamada ou presencialmente, em uma das unidades operacionais do SEST SENAT. Durante a consulta, são avaliados fatores como alteração no sono, alteração de humor e presença de comportamento de risco. Além de receber e emocional, o paciente é orientado a identificar fatores protetivos, como uma rede de apoio.
A população também pode procurar os serviços de referência em saúde mental em cada município, conforme orientação do CRPRS. Na maioria dos abrigos para vítimas das enchentes, também há psicólogos prestando atendimento.
A Rede de Apoio Psicossocial (RAP) está promovendo o acolhimento aos resgatados e a famílias em abrigos, bem como o apoio durante a identificação de corpos no Instituto Médico-Legal, em Lajeado. Em Canoas, a rede também atua em abrigos e junto à Universidade La Salle. A RAP também está auxiliando em ações em Porto Alegre. O trabalho é realizado com a universidade e com parceiros voluntários.
Também é feito o acolhimento a profissionais da linha de frente. A RAP não promove atendimento psicológico, e sim, apoio psicossocial - apoio e acolhimento em situação de emergência e desastres.
A Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS) alerta que, diante do desastre, muitas crianças estão abaladas, confusas e choram diante da situação caótica. As cenas já difíceis para adultos são ainda mais duras para as crianças, porque muitas não conseguem compreender totalmente a dimensão do que está acontecendo, segundo a SRPS.
O presidente da sociedade, José Paulo Ferreira, fez um apelo aos pais e responsáveis para que dediquem um momento para conversar com seus filhos: explicar de forma clara e tranquila o que está acontecendo, assegurando aos pequenos que estarão ao lado deles durante todo o processo. A ação pode trazer um pouco mais de conforto e segurança às crianças, ajudando-as a lidar com a angústia e a ansiedade, segundo Ferreira.
O médico acrescenta que, mesmo diante das preocupações com a segurança da casa e a busca por pertences, é essencial priorizar o bem-estar emocional das crianças.
A Secretaria Estadual da Saúde (SES) está cadastrando profissionais da área para compor um banco de voluntários que poderão ser convidados a auxiliar os municípios afetados. A colaboração de médicos e psicólogos, entre outras categorias, ocorrerá em hospitais, unidades de pronto atendimento e demais serviços de saúde. O cadastro dos profissionais que queiram atuar de forma voluntária deve ser feito pelo site.
O Conselho Regional de Psicologia do Rio Grande do Sul (CRPRS) está articulado com a SES para cadastrar psicólogos voluntários para o atendimento psicossocial às vitimas das enchentes no Estado. O CRPRS enfatiza que somente profissionais graduados em Psicologia e regularmente inscritos no conselho estão autorizados ao exercício profissional. A orientação, neste momento, é de que as pessoas não tentem ajudar sem antes buscar orientação nos órgãos responsáveis pela organização dos serviços nos territórios atingidos.
Para atuar como voluntários, psicólogos devem primeiramente preencher o cadastro organizado pela Secretaria Estadual da Saúde, disponível no link. No site do conselho, também é possível o mapeamento de profissionais de Psicologia que estão atuando nos territórios atingidos pelas enchentes e documentos de orientação para atuação em contextos de emergências e desastres.
Considerando o grande número de psicólogos que já estão atuando em abrigos, foram organizadas rodas de orientação em emergências e desastres para esses profissionais. São grupos diários, em diferentes turnos, na modalidade on-line. As inscrições podem ser feitas aqui.
O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) convida os médicos a se voluntariar em prol da população afetada. É preciso preencher um formulário neste site, de modo a organizar o cadastro para melhor logística dos participantes e para formatar um plano de ação. A Defesa Civil e a Secretaria Estadual da Saúde fornecerão os meios de transporte e a estrutura para atendimento.
É possível se cadastrar neste link para integrar a Rede de Apoio Psicossocial (RAP) como voluntário e atuar em situação de emergência e desastre. Para isso, é necessário ter realizado a capacitação da RAP de primeiros socorros psicológicos. Uma capacitação será oferecida online nesta quarta (8), quinta (9) e sexta-feira (10). Inscrições pelo Instagram.
O Grupo DOC disponibiliza, de forma on-line, atendimentos psicológicos e médicos gratuitos para a população gaúcha atingida pelas enchentes, por meio da plataforma de telemedicina TeleDOC. Para essa iniciativa, o Grupo já conta com mais de 5 mil profissionais – médicos, enfermeiros, psicólogos e assistentes sociais – atendendo 24 horas por dia. Voluntários podem se cadastrar neste link.
O SOSPsiq é um projeto voluntário no qual mais de 400 psiquiatras e residentes em psiquiatria atendem pacientes que foram atingidos pelas enchentes no RS de forma online e gratuita. O formulário para ser atendido pode ser ado por meio deste link. O médico voluntário entra em contato com o paciente diretamente via WhatsApp para realizar o atendimento.
O Hospital Moinhos de Vento criou o Ambulatório Virtual à Saúde Mental nas Enchentes (AVISAME-HMV) para atender colaboradores do hospital, profissionais de saúde e voluntários envolvidos na assistência e cuidados às vítimas das enchentes. Os atendimentos serão realizados de forma virtual por psicólogos e psiquiatras da instituição. O ambulatório permanecerá aberto enquanto houver procura por acompanhamento. Os atendimentos serão baseados nas técnicas de psicoterapia breve e manejo farmacológico.
A equipe de psiquiatras e psicólogos voluntários está disponibilizando horários semanais para os atendimentos, que ocorrerão via telemedicina. Os agendamentos poderão ser realizados por este link.
O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio Grande do Sul (Cremers) criou um grupo de trabalho para orientar médicos e a população em geral sobre doenças provenientes de enchentes e sobre atendimentos em saúde mental.
A PUCRS e o CRPRS também criaram um curso rápido, em vídeo, com orientações para quem está atuando no resgate e acolhida às pessoas atingidas pela enchente no Rio Grande do Sul. e a parte um aqui e a parte dois aqui.
O projeto TelePSI, coordenado pelo Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HA) está disponibilizando materiais de Primeiros Cuidados Psicológicos e Assistência de Saúde Mental em Crises destinados a pessoas envolvidas no apoio local em situações de emergências e desastres. Os materiais incluem:
A Pluralità – Centro de Psicologia disponibilizou livre o ao treinamento Conduzindo Primeiros Cuidados Psicológicos, com o objetivo de orientar profissionais da linha de frente e da área da saúde, bem como voluntários civis envolvidos no resgate e e aos atingidos pela enchente. Interessados em realizar o treinamento podem assistir ao vídeo neste link.
A Pluralità também oferece acolhimento psicológico gratuito aos profissionais que estão atuando na linha de frente. O contato deve ser feito pelo e-mail [email protected] e/ou @pluralitapsi no Instagram.
Quer divulgar alguma iniciativa? Envie um e-mail para [email protected].
