Conforme explica a psiquiatra, não existe uma única causa para as crises de ansiedade:
— As crises ansiosas podem ser desencadeadas por estresse intenso, dor crônica, privação de sono, situações de abusos emocionais e físicos, além de excesso de trabalho, como na síndrome de burnout — exemplifica.
Além dos motivos citados, a especialista também cita o transtorno do pânico. Nesse caso as crises, também chamadas de ataque de pânico, são espontâneas e podem ter correlação com excitação, esforço físico ou trauma emocional. Elas têm, segundo Flávia, a duração de no máximo 10 minutos, com sintomas crescentes de medo extremo e sensação de morte, associados aos sintomas físicos de taquicardia, palpitações, sudorese e dispneia.
De acordo com a psiquiatra, buscar o tratamento adequado com um profissional especializado é essencial:
— Os transtornos de ansiedade antecedem a depressão, maior em 65% dos casos. Outras comorbidades também estão envolvidas em pacientes com transtorno de ansiedade, como abuso de álcool e substâncias, agorafobia e outras — explica.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) existem três tipos de tratamentos para os transtornos de ansiedade, são eles:
A respiração ajuda a manter o corpo relaxado e evita a sensação de sufocamento. Por isso, praticar exercícios de respiração pode ajudar na crise de ansiedade. Se possível, tente focar o pensamento em uma lembrança positiva.
— É preciso trabalhar o pensamento para colocá-lo em prática. Se houver alguma medicação de e, é importante que o indivíduo em crise se utilize dela naquele momento — explica a psiquiatra Flávia Schueler.