O que é a vitamina D">osteoporose nos adultos. 
 

Como ela é produzida">

Outros fatores importantes que podem afetar a síntese da vitamina são o abuso de bebidas alcoólicas, sedentarismo e excesso de massa corporal. Isto é, não adianta manter uma exposição solar regular e estar acima do peso, ilustra o dermatologista.   

Se a pessoa está em isolamento, precisa de suplemento">

 —  E muito cálcio, esse excesso não-fisiológico, pode levar a arritmia, parada cardíaca e cálculos renais  —  afirma Luciana.   

A deficiência tem sintoma">

 —  Basicamente, a pessoa pode sentir cansaço, diminuição da memória e fraqueza muscular  —  enumera.   

O que dizem os estudos sobre coronavírus?   

Em março, dois professores da Universidade de Turim, na Itália, am um documento no qual sugerem que a suplementação de vitamina D, quando em níveis baixos, pode ser uma ferramenta de prevenção ao coronavírus. As evidências apontadas pela dupla são: o papel ativo que a substância tem na modulação do sistema imunológico, redução no risco de infecções respiratórias de origem viral e capacidade da vitamina D de neutralizar danos nos pulmões causados pela inflamação provocada pela ação do sars-cov-2. Além disso, acrescentaram, eles observaram que dados de pacientes de Turim indicaram que aqueles que testaram positivo para o coronavírus também apresentaram hipovitaminose D.   

O mesmo estudo italiano menciona um trabalho pre-print (sem revisão por pares) intitulado "A suplementação de vitamina D pode prevenir e tratar infecções por influenza, coronavírus e pneumonia". Após revisão, esse trabalho foi publicado em abril, dessa vez com novo título: "Evidência de que a suplementação de vitamina D poderia reduzir o risco de influenza e infecções por covid-19 e mortes". O artigo defende que, através de vários mecanismos, a vitamina D pode reduzir o risco de infecções por meio da diminuição da replicação viral e também da concentração de citocinas, que provocam a inflamação aguda que afeta os pulmões. O texto conclui que a suplementação é recomendada para reduzir o risco de infecção e também deve ser istrada em pessoas com o diagnóstico de covid-19. Ainda assim, os pesquisadores indicam a necessidade de estudos clínicos randomizados para avaliar tais recomendações.   

Em maio, um artigo publicado no periódico BMJ Nutrition, Prevention and Health foi enfático ao defender a importância da vitamina D para a saúde global. No entanto, destacou que "não há evidências científicas robustas que mostrem que a ingestão de altas doses de vitamina D vá beneficiar prevenindo ou tratando covid-19".   

A correlação com a mortalidade por covid-19 

Ainda em maio, outro artigo publicado no Aging Clinical and Experimental Research apontou uma correlação entre níveis de vitamina D e a mortalidade por covid-19. Entretanto, na edição de julho do periódico outros pesquisadores contestaram os resultados: eles afirmam que a conclusão do texto não tem e pela análise de dados e que outros estudos devem se debruçar sobre o tema. "Atualmente, entretanto, não há evidência de nenhum efeito da vitamina D na redução do impacto da covid-19 no número de casos ou de mortes", escreveram.   

Em meio a tantas informações, a única afirmação que realmente deve ser considerada, diz o dermatologista Flavio Luz, é que um organismo saudável é menos suscetível a infecções. E para mantê-lo saudável, é necessário ter níveis de vitamina D adequados. 

 —  Não há estudo com metodologia forte que possa correlacionar de alguma maneira a infecção por coronavírus ou a gravidade do quadro com os níveis de vitamina D. Aparentemente, não tem relação. Existem muitos rumores e pessoas querendo espaço na mídia fazendo publicações e levantando teorias que não têm fundamentação científica adequada. Todavia, um organismo saudável, no geral, é mais resistente à infecção. E um organismo saudável inclui ter níveis adequados de vitamina D  —  sublinha o dermatologista da SBD. 

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