As identificações são feitas exclusivamente pelo Instituto-Geral de Perícias. Todos os cadáveres encontrados am, inicialmente, por um processo de análise das impressões digitais.
— É um procedimento mais rápido, fácil e barato. A gente tem uma grande expectativa de conseguir fazer a identificação da maioria dos corpos, senão de todos, por esse método da comparação das digitais — comenta o diretor.
Nos casos em que não for possível, o IGP esclarece que é necessário realizar o exame de DNA dos corpos. Para que isso aconteça, o material precisa ser confrontado com amostras de familiares, preferencialmente de primeiro grau (pai, mãe e filhos biológicos).
Segundo o diretor Gustavo Kortmann, um equipamento adquirido recentemente pela Secretaria de Segurança Pública consegue fazer essa análise em menos de duas horas. Dependendo do estado em que o corpo se encontra, outras tentativas precisam ser realizadas.
— Em virtude da urgência e dos tipos de amostras que temos nessa situação de carbonização, pois temos bastante experiência com esse tipo de amostra, a gente deve levar poucos dias, a contar da primeira tentativa, para concluir. A expectativa é de que nos próximos dias a gente já tenha identificado todos os corpos e entregue às famílias.