. O órgão é presidido por ele e integrado por representantes de 14 ministérios.
A assessoria de imprensa da Vice-Presidência comunicou jornalistas na terça-feira sobre a realização de uma coletiva presencial na tarde desta quarta. Embora a entrevista estivesse prevista para 15h30, só teve início às 17h00.
Ao chegarem ao local, os repórteres foram colocados em uma sala e informados que a conversa seria feita por meio de uma videoconferência com o vice-presidente. Embora Mourão estivesse no mesmo prédio, permaneceu em outra sala.
O vice-presidente falou ainda sobre as preocupações do governo com o avanço do novo coronavírus na região Amazônica. Ele disse que foram colocados postos de fiscalização nas fronteiras. O governo brasileiro restringiu o o por via terrestre a estrangeiros nas nove fronteiras com países da América Latina.
Mourão disse que a população ribeirinha, no interior da Amazônia, já está protegida por viver mais isolada, mas que estão sendo realizadas conversas com a Marinha para controle dos barcos que navegam nos rios da região.
O vice-presidente disse ainda que vai trabalhar para o desbloqueio de recursos do Fundo Amazônia.
A Noruega anunciou em agosto de 2019 a suspensão de cerca de R$ 133 milhões do fundo, dias depois de o governo alemão também ter anunciado bloqueio de parte de seus recursos. Ambos justificaram o aumento do desmatamento no Brasil para o corte.
"Precisamos de financiamento em um momento onde grande parte dos recursos do Estado brasileiro estão voltados para a região mais populosa. Então essa busca do financiamento para destravar o fundo que ficou travado no ano ado. Vamos avançar no diálogo com os governos da Alemanha e da Noruega e reativação plena do Fundo Amazônia para que a gente possa ter o pleno a esses recursos", disse Mourão.
O pensamento do vice é divergente de Bolsonaro, que costuma dizer que países europeus não devem interferir na preservação da floresta amazônica.