• Reconhecimento da Crimeia, Lugansk, Donetsk, Zaporizhzhia e Kherson, regiões ocupadas atualmente pelas tropas russas como território da Rússia;
  • Eleições na Ucrânia;
  • A proibição de quaisquer atividades militares por terceiros Estados em território ucraniano
  • O reconhecimento da Ucrânia como um Estado livre de armas nucleares e de destruição em massa
  • Limitação do Exército ucraniano, tanto na quantidade de tropas quanto de armas;
  • Concessão de status oficial à língua russa;
  • Restabelecimento gradual das relações diplomáticas, econômicas e de transporte, inclusive com países terceiros.
  • Soluções para questões de reunificação familiar, deslocados e renúncia mútua a indenizações de guerra;
  • Caso as exigências russas sejam atendidas, o memorando prevê a de um acordo de paz, o fim das sanções econômicas mútuas e a retomada do fluxo de gás e outras relações comerciais.

    De acordo com o g1, até a última atualização, o texto não fazia menção direta à proibição da entrada da Ucrânia na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), uma das pautas centrais da guerra desde o início da invasão russa, em 2022.

    Moscou descartou um cessar-fogo absoluto proposto por Kiev durante o encontro. A informação foi confirmada por Segui Kyslytsya, representante da delegação ucraniana.

    A Ucrânia, por sua vez, já recusou demandas semelhantes em negociações anteriores, com apoio dos Estados Unidos. Na época, o presidente Volodimir Zelensky reafirmou que o país não abrirá mão de seus territórios e seguirá com a intenção de aderir à Otan.

    Troca de reféns

    Apesar da recusa de um acordo de paz permanente, os países firmaram uma nova troca de reféns. Ministro da Defesa ucraniana, Rustem Umerov revelou que Rússia e Ucrânia vão liberar todos os prisioneiros gravemente feridos ou que tenham menos de 25 anos.

    — Concordamos em trocar todos os prisioneiros de guerra gravemente feridos e gravemente doentes. A segunda categoria é a de soldados jovens, de 18 a 25 anos, no formato todos por todos — disse Umerov.

    As nações também consentiram com a troca dos corpos de 12 mil soldados vítimas da guerra, sendo 6 mil de cada nacionalidade.

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