Diferentemente do que foi visto nesta quinta, a saída de Musk do governo aconteceu de forma aparentemente amistosa.
O empresário Elon Musk anunciou sua saída no dia 28 de maio. Em post nas redes sociais, o bilionário agradeceu o presidente Donald Trump "pela oportunidade de reduzir gastos desnecessários".
Dois dias depois, Musk e Trump concederam entrevista coletiva no Salão Oval da Casa Branca. Na ocasião, o bilionário recebeu uma chave de ouro do presidente dos EUA e afirmou que pretendia manter contato com Trump.
— Espero continuar sendo amigo e conselheiro do presidente — declarou Musk.
Já o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, agradeceu e elogiou o trabalho de Elon Musk no governo e disse que os resultados do trabalho serão vistos no "futuro".
Após polêmica entre Trump e Musk, a Tesla, empresa do bilionário pioneira em veículos elétricos, caiu ainda mais na Bolsa de Valores de Nova York nesta quinta. O negócio perdeu mais de de US$ 100 bilhões em capitalização de mercado em Wall Street.
Às 19h5min (16h5min no horário de Brasília), a ação caía 14,04%, para US$ 285,41, ou mais de US$ 140 bilhões. Essa queda coloca a empresa novamente abaixo do limite simbólico de uma capitalização de mercado de um trilhão de dólares.
De acordo com as acusações, entre 2002 e 2005, o bilionário pagava para que meninas fossem até os imóveis de luxo dele e realizassem atos sexuais. As menores também eram pagas para "recrutar" outras garotas.
Dezenas de mulheres o acusaram de forçá-las a prestar serviços sexuais em sua ilha particular no Caribe e em suas propriedades em Nova York, Flórida e Novo México, nos Estados Unidos.
Virginia Giuffre, uma das principais acusadoras de Epstein, afirmou ter tido relações sexuais com vários políticos e líderes financeiros proeminentes, incluindo George Mitchell, ex-senador dos EUA, e Bill Richardson, ex-governador do Estado do Novo México. Em 2008, ele confessou ter pedido para que uma menor de idade se prostituísse.
Nomes de mais de 150 pessoas mencionadas no processo movido por Virginia foram mantidos sob sigilo até o ano ado, quando a juíza federal que supervisiona o caso, Loretta Preska, decidiu que não havia justificativa legal para mantê-los privados.
Ao longo das investigações, não foi encontrada nenhuma evidência de que Trump estaria envolvido nos crimes relacionados a Epstein. Os dois mantiveram uma amizade durante os anos 1990 e 2000.