Pouco antes dos discursos, centenas de pessoas realizaram uma concentração alternativa, o "Orgulho Crítico", no bairro de Lavapiés, para denunciar a "mercantilização" do WorldPride.
– O WorldPride se tornou muito comercial, explorado pelas empresas, as marcas (...) e normativa demais. Aqui, é mais reivindicativo, pela causa feminista, a questão transexual – disse Daud, um professor de francês de 36 anos.
– Neste Orgulho Crítico não se vê só o homem gay branco. Queremos conseguir a visibilidade de coletivos invisibilizados, como os bissexuais e transexuais – acrescentou Raúl, de 16 anos.
Alguns dos destaques da programação do evento oficial são o concurso de Mr. Gay Espanha, na sexta-feira, e o show do cantor austríaco Conchita Wurst, a drag queen barbuda que venceu o concurso Eurovision em 2014, no sábado à noite.
O grande momento será a marcha de sábado à tarde pelo Paseo del Prado, uma das principais avenidas do centro de Madri, que deve reunir um milhão de pessoas, em uma cidade de 3,1 milhões de habitantes.
A prefeitura, que pendurou uma bandeira colorida na sua fachada em apoio à comunidade LGBT, estima que mais de dois milhões de pessoas participarão das atividades do WorldPride, de 23 de junho a 2 de julho.
Esta é a 5ª edição do evento. A última foi em 2014, em Toronto, e Nova York receberá o evento em 2019.