– O gasto está maior até para nós. Com o frio a procura foi maior por lavagem de cobertas e casacos, mas agora, com as chuvas, esperamos que haja um aumento de 10% a 15% – afirma Aida Machado, proprietária da Lavanderia Vitória.
– O inverno sempre é a safra da lavanderia. O movimento começa a aumentar a partir de maio, com picos de junho até agosto, e depois começa a declinar de novo. Esse ano, como foi bastante atípico por causa da umidade, tem aparecido muita roupa mofada. Muita gente tem trazido roupas que foram guardadas limpas, e que estava com cheiro de mofo. Isso é normal, mas este ano foi bem mais em relação aos outros – exemplifica o proprietário da Bambulav Lavanderia, Ronaldo Carvalho.
Na maioria das lavanderias os primeiros três meses do ano registraram grande redução na busca pelas lavagens e fez com que algumas até tivessem que demitir funcionários. Com a chegada antecipada do frio, já na metade de abril, a demanda aumentou bastante, principalmente para lavagem de cobertores, edredons e casacos mais pesados.
– Estava bem parado, caiu bastante o movimento e tivemos até que demitir alguns funcionários. Com esses últimos frios aumentou muito e reitimos os funcionários. A procura pela lavagem por quilo tem sido pequena, o que mais está sendo procurado é para lavar cobertores e casacos – explica Marlene Santos, supervisora da Lavagem Cabistani.
Se por um lado em alguns estabelecimentos houve queda nos serviços, em outros a procura tem sido mais constante e já se podem considerar clientes fiéis. Um dos fatores levados em conta é o preço dos equipamentos como lavadoras e secadoras e o gasto com energia, o que acaba tornando o serviço atrativo.
– Tem aumentado o número de clientes fiéis, que semanalmente vêm até a lavanderia para lavar suas roupas. Era um hábito que os santa-marienses não tinham tanto e tem aumentado. Os equipamentos domésticos não são tão eficientes quanto os nossos, industriais, n oque diz respeito ao consumo de energia. E quando as pessoas fazem os cálculos, percebem que além do gasto com energia e produtos, perdem o tempo em que poderia estar fazendo outras coisas. O custo benefício vale a pena – avalia Carvalho.