A proposta do governo organiza o currículo do Ensino Médio por áreas do conhecimento: linguagens, matemática, ciências da natureza e ciências humanas. Apenas as disciplinas de língua portuguesa e matemática aparecem como componentes curriculares, ou seja, disciplinas obrigatórias para os três anos do Ensino Médio. As alterações são alvo de crítica de professores e estudantes.
— Tem muita confusão de informação. A BNCC não propõe o fim de componentes curriculares, mas que sejam planejados em conjunto com áreas do conhecimento. As redes vão definir a organização. Todas elas vão manter componentes — garantiu Soares.
A versão da BNCC para o Ensino Médio apresentada pelo MEC que está em discussão contém a parte comum para todos os estudantes. A pasta discute ainda o mínimo a ser aprendido em cada itinerário formativo que pode ser escolhido pelos estudantes. Essa parte, segundo o ministro, deverá estar "mais concreta" até setembro.