– Há uma compreensão dos empresários sobre a importância da estabilidade política para o avanço das reformas, do ajuste fiscal e para retomada da economia – afirma o presidente da Fiergs, Gilberto Porcello Petry, ao lembrar que a queda nos juros, a grande safra agrícola, a geração de empregos e o aumento das exportações industriais já são sinais positivos.

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Na formação do Icei-RS entram os índices de condições atuais e os de expectativas. O primeiro subiu de 47,2 pontos em julho para 48,9 em agosto. Apesar disso, continuou abaixo de 50, retratando piora nos últimos seis meses. A parte referente à economia brasileira ou para 45,8, dois a mais do que no mês anterior. As condições atuais das empresas ao menos pararam de piorar: o índice teve uma elevação de 49 para 50,5 pontos.

Já o Índice de Expectativas indica que a situação deve melhorar nos próximos seis meses. Entre julho e agosto, ou de 56,1 pontos para 56,8, o que significa avaliações mais otimistas do que pessimistas.

– As condições econômicas, porém, seguem frágeis, sobretudo a demanda interna. A retomada da indústria gaúcha ainda não começou, apenas confirma a manutenção da estabilidade – diz Petry.

O índice de expectativas referente à economia brasileira cresceu de 49 para 52 pontos. Já as expectativas com as empresas pouco se alteraram, com o indicador caindo de 59,8 para 59,4 pontos. Por se tratar de um índice antecedente, o Icei-RS segue apontando uma recuperação da atividade do setor nos próximos meses.

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