
No outono e no inverno, o tempo muda, a temperatura cai e os prontos-socorros pediátricos voltam a encher. Tosse, coriza, espirros e até febre são queixas comuns nessa época do ano, especialmente entre as crianças.
A combinação de clima seco, ambientes fechados e circulação de vírus e bactérias cria o cenário perfeito para a disseminação de doenças respiratórias. Entre os principais vilões dessa temporada, estão o rinovírus, o vírus da gripe (influenza), o adenovírus e o temido Vírus Sincicial Respiratório (VSR), principal causador da bronquiolite em bebês.
“Essas infecções costumam se intensificar de março a agosto, por causa da sazonalidade dos agentes infecciosos e dos hábitos da população, como aglomeração em locais fechados e pouca ventilação”, explica Cid Pinheiro, coordenador da Pediatria do Hospital São Luiz Morumbi, da Rede D’Or.
Abaixo, confira algumas dicas para proteger as crianças das doenças respiratórias nesta época do ano!
1. Ventile os ambientes
Evite manter janelas e portas fechadas por muito tempo. O ar parado facilita a transmissão de vírus e bactérias.
2. Lave bem as mãos
A higiene das mãos continua sendo uma das formas mais simples e eficazes de evitar doenças.
3. Cubra nariz e boca ao tossir ou espirrar
Use lenços descartáveis ou o antebraço ao tossir ou espirrar. Ensine as crianças a fazerem o mesmo!

4. Evite locais cheios e fechados
Ambientes com aglomeração aumentam o risco de contaminação, principalmente para as crianças.
5. Fique atento à hidratação
Beber bastante água ajuda a manter as vias respiratórias hidratadas e mais protegidas.
6. Use máscara se estiver com sintomas
Mesmo com a redução da obrigatoriedade, a máscara ainda é uma aliada em tempos de infecções respiratórias.
7. Vacinas em dia
Mantenha a carteirinha de vacinação das crianças atualizada — ela é uma das formas mais seguras de prevenção.
Atenção aos sinais de alerta
Em bebês e crianças pequenas, respiração acelerada, uso excessivo da musculatura do tórax e febre persistente são sinais de que algo mais sério pode estar acontecendo. “Nesses casos, o ideal é procurar atendimento médico”, orienta o especialista do São Luiz Morumbi.
Por Samara Meni