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ado, presente e futuro dialogaram de forma emblemática na noite de sábado, quando a empresa Móveis Sular - atual proprietária da área da antiga Metalúrgica Gazola, na BR-116 - deu o início oficial às comemorações dos 10 anos do Museu da Indústria Metalúrgica - Memorial Gazola. O destaque - amplamente aguardado devido ao ineditismo - foi o monólogo “Odila”, conduzido pela atriz Tina Andrighetti. Pela primeira - e única vez - a peça foi apresentada no exato local onde ocorreu a trágica explosão de 22 de julho de 1943 - e que completa exatos 80 anos daqui a um mês.Mesclando aspectos históricos com detalhes da vida da operária Odila Gubert - antes e após o acidente que lhe deixou sem a perna direita -, Tina arrebatou o público com o tom confessional de sofrimento, resignação e desamparo, dos quais Odila também foi vítima pelos 60 anos seguintes, até falecer, em 2003, aos 80.Uma trajetória que foi acompanhada de perto por uma espectadora especial na plateia: Jurema Gubert, de 95 anos, irmã de Odila e presença constante nos espetáculos desde que Tina começou a circular com a peça, em 2016. Ovacionada ao final, a atriz chamou dona Jurema ao centro do pavilhão, dividindo com ela os agradecimentos e o choro, no momento mais emocionante da noite. Dona Jurema repetiu, às lágrimas, a frase mais dolorosa proferida por Odila ao saber que haviam amputado sua perna, no Hospital Pompéia, onde ela, acamada, completou 21 anos, em 1943: “... eles me cortaram a perna sem me dizer pra mim. Se eles tivessem me dito, eu dizia: cortem fora o pescoço de uma vez.Na foto, Tina Andrighhetti e a imagem de Odila e de Santa Bárbara. A parede onde constava a imagem de Santa Bárbara (um quadro) foi a única que não veio abaixo com a explosão de 1943.

Vem aí o lançamento de um documentário sobre uma das vítimas de explosão na Metalúrgica Gazola, em de 1943

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CAXIAS DO SUL, RS, BRASIL, 29/03/2025 - Brasileirão 2025 - Juventude e Vitória, Alfredo Jaconi, Caxias Do Sul. Sebastião Enio Santos de Almeida, atacante Ênio (Neimar De Cesero/Agência RBS)

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