O que mais me encanta no programa é que você ouve a voz e é por ela, pela emissão da voz e pelo que ela te toca, que você vira ou não a cadeira. Porque, muitas vezes, a aparência e o estilo do candidato podem nos induzir a tomar uma decisão, o que não é fundamental. Fundamental é a forma como o cantor toca a nossa alma. Isso me encanta em todas as versões do The Voice. Eu assisti e torci muito pelas pessoas na primeira temporada do The Voice+. E o que acho mais bacana é que o programa dá oportunidade para pessoas que já estiveram nos palcos profissionalmente ou que nunca abriram mão da sua alma, do espaço do palco, e dá uma primeira ou segunda chance. Isso é fabuloso, porque, na vida, hoje, os 60 são os novos 30.

Qual a sua expectativa como técnica do programa?
Eu fiquei muito feliz com o convite. Até mesmo porque vou conseguir interagir com uma geração de cantores que não é a minha, mas eu adoro. E acredito que eu posso aprender muito com eles. Acho que a gente pode trocar, estou muito feliz. O que eu espero de mim? O chororô (risos). Tenho certeza que terá gargalhadas, mas lágrimas também.

Qual é o principal conselho que você pretende dar aos candidatos do seu time?
Afinação e emoção. Não existe cantar desafinado. Quem escreveu a música, escreveu todas as notas. Então, observar as notas. Quer fazer uma bossa? Ok. Mas sair do tom, não. Esse é meu critério fundamental. Assim como emoção. Não adianta também você ficar ligado só na nota e na técnica e não ar emoção, não arrepiar as pessoas. Não as fazer chorar, não as fazer gargalhar, não sentir que você faz parte da vida do público. Isso é minha orientação, para mim e para a vida. Eu estarei atenta, basicamente, a isso. A técnica é fundamental para ajudar, a base para construir tudo isso, mas, cantor frio, para mim, não rola.

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