Nova edição deste “romance noirdestino”, combinando a sátira e a irreverência de uma prosa afiada, o universo da música brega regional, quadrinhos e clichês do universo policial.
Em São Luís do Maranhão, um taxista que também faz bicos como detetive particular é contratado para seguir o rastro de um homem morto – integrante de uma dupla sertaneja que forjou a própria morte e começou nova carreira após uma cirurgia de mudança de sexo.
Editora Veneta, 168 páginas, R$ 34,90.
Cronista, organizador de antologias e ministrante de uma das mais assíduas oficinas dedicadas ao gênero no Estado, Rubem Penz lança com este livro uma nova amostra de seu trabalho solo.
Como a brincadeira do título insinua, o elemento unificador do livro não é temático, e sim a forma. As crônicas de Penz transitam entre vários estilos e tons, do lirismo mais tradicional associado ao gênero ao humor rápido de observação e à discussão sobre temas e autores.
Metamorfose, 200 páginas, R$ 35.
Americana de ascendência croata e iraniana, Ottessa Moshfegh faz aqui o relato de uma jovem que, apesar de viver em relativo privilégio (tem dinheiro guardado, ganhou recentemente uma herança e ainda recebe seguro-desemprego), sucumbe a uma anomia que a faz ar um ano praticamente dormindo, emergindo para conversas com uma amiga e consultas com uma psiquiatra pouco ética.
Tradução de Juliana Cunha. Todavia, 240 páginas, R$ 54,90 e R$ 32,90 (e-book).
O novo livro da autora argentina, elogiada pelo volume de contos As Coisas que Perdemos no Fogo, é um romance de fantasia e horror que acompanha o trabalho das Luminosas, seres mitológicos que trabalham em segredo para transformar jovens talentosos em ídolos do rock. Para cumprir sua tarefa, usam poderes especiais e geralmente têm a morte como aliada: o fim trágico de um artista pode transformá-lo em mito.
Tradução de Elisa Meneszes. Intrínseca, 176 páginas, R$ 29, 90 e R$ 12,74 (e-book).