O plano B seria eles terem uma sala lá no Museu de Torres – aponta.
De acordo com o secretário, o Cineclube Torres poderia ser realizado no museu, pelo menos na temporada de verão até o início de suas obras. No entanto, o prédio deve ar por uma reforma no segundo andar, principalmente em seu telhado, o que depende de liberação da Caixa para seu financiamento.
– A Caixa está em fase de liberação de projetos. Aprovando o projeto, é dada a ordem de serviço. E assim se inicia a obra. Eu não acredito que essa obra vá acontecer antes de fevereiro ou março. Até porque esses processos demoraram, nada está previsto ainda – diz.
Já Tommaso Mottironi, criador do Cineclube Torres, não crê que o museu tenha condições de abrigar os encontros:
– O espaço disponível seria um salão com cerca de 80 lugares, mas faltaria escurecimento do espaço e ar-condicionado.
Ele ressalta também que o auditório necessita de manutenção do auditório, que não tem ar-condicionado funcionando desde 2016, além de ter fios à mostra no comando na parede. Dessa maneira, com a situação indefinida do auditório, não há programação prevista para o cineclube em 2020.
– O maior problema é considerar o cineclube como mero encontro eventual, não como projeto cultural continuado, com orçamento, planejamento, organização. Como se qualquer canto servisse – lamenta Tommaso. – Todo ano tem essa incerteza do que vai acontecer no próximo ano – completa.
Sem datas agendadas para o cineclube, Tommaso irá aguardar uma decisão final sobre o auditório ou o salão no museu para planejar os próximos os.
– Vamos para mais uma travessia no deserto, mas faz parte da luta para que a cultura seja valorizada – resume.
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Canela Cineclube
Cineclube Lanterninha Aurélio
Cineclube da Boca
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