Isolamento em casa

O presidente da SBIm destacou que, em casos de sintomas mais leves, como apenas a ocorrência de febre, é de praxe encaminhar o paciente para tratamento em casa. No entanto, o isolamento tem de ser respeitado para evitar complicações futuras.

— Não tem por que eu internar uma pessoa só por ter suspeita e  por ter realizado uma viagem à China nos últimos 14 dias, que tem febre e não apresenta sintomas que justifiquem a internação. Não tem por que internar ele pensando que o caso vai evoluir  para um quadro grave — salienta Cunha.

Coordenador da Comissão de Controle de Infecção do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HA), Rodrigo Pires afirma que, na maioria dos casos, um isolamento mais complexo não é necessário, pois esse tipo de vírus não se espalha por distâncias maiores.

— Essas gotículas, ao contrário de outras infecções, são partículas mais pesadas. Então, elas não ficam flutuando no ar. Elas não viajam por distâncias maiores do que um metro e meio. Portanto, para isolamento desses pacientes, não é necessária uma sala especial, Apenas que, ao redor desse metro e meio, eu siga as medidas de precaução — pontua Pires.

O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) publicou nesta sexta-feira (31) uma primeira versão de Plano de Contingência e Ação para o novo Coronavírus. O material descreve as ações de Vigilância e Atenção em Saúde do Estado em todos os níveis de complexidade a serem executadas no caso de detecção de uma suspeita. As orientações buscam minimizar os riscos à população frente a um caso e orientar a adoção de medidas preventivas e indicação de uso de equipamentos de proteção individual (EPI) nos serviços de saúde.

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