Na crise econômica dos últimos seis anos, 300 postos de trabalho desapareceram, diz o prefeito de Borja, Miguel Arilla, mas, com o boom da turismo, os restaurantes ficaram estáveis. Os museus locais também se beneficiaram, conta Arilla. O Museu da Colegiata, que fica em uma mansão renascentista do século 16, teve um aumento de 7 mil para 70 mil pessoas nas visitas anuais para ver sua coleção de arte medieval e religiosa.
Quando seu erro correu o mundo, Cecilia (ao centro) ficou arrasada. Hoje, ela é uma celebridade em Borja. Foto: Arnau Bach, The New York Times
José M. Baya, o dono da La Bóveda, na praça do mercado de Borja, afirma que seu negócio floresceu por causa do talento artístico de Cecilia. Seu restaurante, que fica em uma velha adega de pedra, atrai turistas endinheirados.
- O impacto foi realmente sensacional para os negócios. Infelizmente, todo mundo vai até lá para ver uma pintura que, francamente, é feia - conta Baya, que está indo tão bem que já abriu um segundo restaurante.