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O resultado negativo no ano decorre da paralisação das fábricas, algumas delas por mais de 120 dias, por causa da pandemia do coronavírus.
O presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes, destaca que no acumulado do ano a queda na produção foi significativa, na comparação com 2019, pela paralisação das montadoras em março e abril e o retorno gradativo em maio, junho e julho.
O retorno do ritmo das linhas de montagem foi lento para atender os protocolos de saúde. Muitas montadoras voltaram com apenas um turno, e mesmo as que retornaram nos dois turnos estão com a capacidade reduzida.
— Além de um número maior de dias úteis, julho foi um mês no qual as montadoras e concessionárias fizeram um grande esforço para recompor o caixa prejudicado pela longa quarentena. Mas o ritmo de vendas diário foi apenas 20% superior ao de junho, o que demanda cautela na análise de como será a recuperação no segundo semestre — disse Moraes.
Foram as piores vendas desde julho de 2006, mas foram o melhor resultado no período da pandemia.
LUIZ CARLOS MORAES
Presidente da Anfavea
O executivo lembra que "ainda temos uma pandemia que não deu trégua, com casos crescentes de covid-19 em Estados importantes do país. É como se estivéssemos numa estrada sinuosa e com forte neblina, com grande dificuldade de enxergar o horizonte com clareza".
A venda de 174,5 mil veículos em julho aumentou 31,4% na comparação com junho e caiu 28,4% em relação ao mesmo mês de 2019.
O resultado acumulado do ano, de 1.551,8 mil unidades, despencou 36,6% sobre os primeiros sete meses de 2019.
A exportação de 29,1 mil veículos em julho cresceu 49,7% na comparação com junho e caiu 30,8% sobre julho de 2019. De janeiro a julho, foram embarcados 149,7 mil veículos, 43,7% a menos em relação ao mesmo período de 2019. O comportamento de julho foi atípico, provocado pela paralisação das montadoras e a retomada dos embarques no mês ado. Como o Brasil, os principais países importadores de veículos enfrentam o mesmo problema com a crise provocada pela pandemia do coronavírus.