Ao longo dos três dias da Operação Educação, as informações colhidas pelos técnicos serão inseridas em um sistema de consolidação automática de dados. Munidos de tablets, os auditores também enviarão fotos e vídeos dos problemas que encontrarem. As ações serão acompanhadas em tempo real em uma sala no Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP). Nos outros Estados, cada tribunal terá uma sala de gestão.
Ao final, serão gerados dois tipos de relatórios: um nacional e outro com dados por Estado. Os municípios de São Paulo e do Rio de Janeiro também terão documentos específicos. A estimativa é de que os relatórios sejam divulgados na quinta-feira (27), a partir das 14h.
Presidente da Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon), o conselheiro gaúcho Cezar Miola afirma que, a partir do diagnóstico, os integrantes dos Tribunais de Contas poderão fazer recomendações e determinações aos gestores responsáveis pelas escolas, a fim de que os problemas levantados sejam resolvidos.
— O foco escolhido foi a infraestrutura das unidades de ensino, partindo-se do pressuposto que se trata de requisito essencial para uma escola acolhedora e segura, capaz de garantir a aprendizagem e o convívio de alunos, professores e famílias — explica Miola.
Iniciativa da Atricon e do TCE de São Paulo, a ação tem apoio de outras três entidades: a Associação Brasileira de Tribunais de Contas dos Municípios (Abracom), o Conselho Nacional de Presidentes dos Tribunais de Contas (CNPTC) e o Comitê de Educação do Instituto Rui Barbosa (CTE-IRB).