Salários dependem de definição do piso 

Embora o professor seja um dos focos do Avançar, por meio de programas de qualificação para a “escola do futuro”, o tema dos salários só será tratado a partir da definição do novo piso salarial. Pelas regras atuais, a correção do piso, com base no valor por aluno do Fundeb, será de 31,3% a partir de janeiro de 2022, o que elevará o salário inicial do magistério para R$ 3.789, no caso dos contratos de 40 horas de trabalho. 

Como o piso é a base do plano de carreira de todos os professores, se esse aumento for aplicado, terá um impacto de R$ 1,3 bilhão em 2022, o que anularia os ganhos das reforças istrativa e previdenciária.  

Prefeitos e governadores de todo o Brasil estão tentando convencer deputados e senadores a aprovarem um projeto do tempo do governo Lula, que muda o índice de correção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), um dos indicadores da inflação. Seria uma forma de manter o poder de compra dos professores, sem quebrar as prefeituras. 

Pelos cálculos da Confederação Nacional dos Municípios, uma correção de 31,3% no piso teria impacto de R$ 48 bilhões na folha de pagamento das prefeituras do Brasil e R$ 1,7 bilhão nas dos 497 municípios gaúchos.  

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