As duas frentes de trabalho da duplicação da RS-287 avançam. Os dois trechos em obras, que somam sete quilômetros, serão liberados ao tráfego em maio e julho.
A primeira duplicação a ser entregue fica na região do município de Tabaí. Os três quilômetros estarão prontos até o fim do mês que vem. Restará ainda a construção de uma arela.
Assim que a obra foi concluída, mais nove quilômetros arão a receber intervenções na mesma região de Tabaí. A ideia é finalizar essa nova etapa até o fim do ano que vem.
Antes disso, em julho de 2025, os quatro quilômetros da duplicação em Santa Cruz do Sul também estarão prontos. Contratualmente, a Rota de Santa Maria, do grupo Sacyr, tem até agosto para concluir as obras dos primeiros dois trechos.
— Mudou a rotina do tráfego em Santa Cruz do Sul. Pessoas sofrem, sim, impacto dessa obra desse porte, mas reconhecem que a obra está ocorrendo rápido — destaca o diretor-geral da Rota de Santa Maria, Leandro Conterato.
As obras deveriam ter começado em maio do ano ado. Porém, devido à enchente, a duplicação foi iniciada em novembro.
Até 2027, a previsão é que 70 quilômetros estejam duplicados. Com a construção de faixas adicionais, até 2030, a RS-287 terá 128 quilômetros com uma faixa de tráfego extra.
Reconstrução
Em paralelo, a Rota de Santa Maria reconstrói trechos que foram destruídos com a chuva que completa um ano. A enchente causou rupturas no asfalto em 14 trechos da rodovia. Somente na região de Agudo, por exemplo, choveu 269mm durante o dia 29 de abril.
Os quatro pontos críticos têm desvios e obras provisórias. Os projetos para reconstrução dos trechos de Mariante, Candelária, Paraíso do Sul e Santa Maria foram concluídos e entregues para aprovação do governo.
As obras serão aprovadas prevendo a elevação da RS-287 a fim de evitar que uma enchente semelhante volte a destruir a rodovia. A construção da nova ponte sobre o Arroio Grande, em Santa Maria, deve começar em breve.
- Teremos meses muito desafiadores pela frente e muitas entregas para o usuário - destaca Conterato.
