Grandes players do mercado vão no mesmo tom. A Massey Ferguson, por exemplo, projeta para essa Expointer avanço entre 10% e 15%, mesmo patamar do ano. Rodrigo Junqueira, diretor de vendas da marca, diz que a margem do produtor está menor, mas ainda é positiva. No acumulado do primeiro semestre, o crescimento é de 17%. Para o executivo, a desvalorização das commodities atrapalha, mas há fatores positivos, como a redução de juro e o clima.
– O planejamento terá de ser um pouco mais elaborado. Mas o que estamos vendo até agora, nos deixa tranquilos – completa Junqueira.
Sem revelar percentuais, Tangleder Lambrecht, gerente divisional de vendas da John Deere, também aposta em um ano positivo, a partir do indicativo do primeiro semestre, que foi "muito positivo":
– O agricultor não está vindo pelo preço, mas sim, para ver qual máquina se encaixa nas suas necessidades.
Mais ousada, a Case IH prevê alta de 30% na feira. O número, no entanto, é menor do que o aumento projetado em 2016.
Segundo César Di Luca, diretor comercial da marca, porque há uma postura de cautela dos produtores que visitam o parque Assis Brasil, em Esteio. Como as vendas costumam vir em uma crescente a partir de quarta-feira, a definição do tamanho dos negócios ficará mesmo para o final.