• Grêmio R$ 513 milhões
  • Inter R$ 517 milhões
  • Receita com Direitos de Transmissão e Premiações: R$ 321 milhões

    Receita com Matchday (obtida em dias de jogo): R$ 216 milhões

    Receita com transferência de atletas: R$ 285 milhões

    Receita comercial: R$ 187 milhões 

    Endividamento líquido ajustado: R$ 1,2 bilhão

    Despesa com folha do futebol profissional masculino: R$ 589 milhões

    Endividamento tributário: R$ 415 milhões

    Endividamento bancário: R$ 288 milhões

    Diretor-executivo de Esporte e Entretenimento da EY, Pedro Daniel:

    Está alto o endividamento dos clubes gaúchos, não?  

    Exato. Até é proporcional ao crescimento, mas precisamos lembrar que Grêmio e Inter são associações sem fins lucrativos. Em tese, o lucro é revertido para a operação. Não há distribuição de dividendos. É importante ver se o endividamento é equalizado para o tamanho do clube. Dever R$ 10 mil no banco é muito para quem ganha o mínimo, mas está equalizado se o salário é R$ 1 milhão. A relação endividamento/receita é mais preocupante do que o tamanho do endividamento. 

    Mas, pegando os dois clubes, é um endividamento de R$ 1,2 bilhão para R$ 1 bilhão de receita bruta em 2024. Toda a receita, sem os custos, não pagaria a dívida.  

    É, mas existe o que se chama de dívida saudável, para investimento, como um financiamento para comprar um imóvel. Está equalizado em uma linha do tempo na qual se consegue pagar de maneira parcelada. Importante olhar o perfil da dívida. 

    Reprodução / LinkedIn
    Diretor-executivo de Esporte e Entretenimento da EY, Pedro Daniel.

    O endividamento tributário de R$ 415 milhões não é alto">

    Coluna Giane Guerra ([email protected])
    Com Isadora Terra ([email protected]) e Diogo Duarte ([email protected])
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