• Prosperato (de Caçapava do Sul): nota 95
  • Sabiá (Encruzilhada do Sul): nota 95
  • Verde Louro (de Canguçu): nota 93
  • Lagar H (de Cachoeira do Sul): nota 91
  • Capela de Santana (de Sentinela do Sul): nota 88
  • Estância das Oliveiras (de Viamão): nota 88
  • Capolivo (Canguçu): nota 88
  • Bem-Te-Vi (Encruzilhada do Sul): nota 85
  • Casa Marchio (Encruzilhada do Sul): nota 84
  • Al-Zait (Rosário do Sul): nota 83
  • As novidades gaúchas são: Estância das Oliveiras, Capolivo, Bem-Te-Vi e Al-Zait. Saiu da lista o Puro, de Cachoeira do Sul. Os outros dois azeites brasileiros em destaque são o Orfeu, de São Paulo, e o Verolí, de Minas Gerais. Ambos tiveram nota 83. 

    Vice-presidente do Instituto Brasileiro de Olivicultura (Ibraoliva), Flávio Obino Filho considera o Flos Olei o "Oscar dos azeites". Produtor do Capela de Santana, ele diz que um dos atrativos da cultura é ser democrática.

    - O pequeno tem as mesmas condições do que o grande para produzir extravirgens super e de se classificar como um dos melhores do mundo - diz Obino, que é, ele próprio, um pequeno produtor, com oliveiras cultivadas em sete hectares. 

    O Rio Grande do Sul atingiu, em 2023, uma produção recorde de 580 mil litros de azeite extravirgem. Foram investidos R$ 150 milhões pelo setor nos dois últimos anos, em implantação de pomares e construção de lagares (fábricas). Hoje, há 340 produtores e 25 lagares no Estado, que têm suas demandas com os governos federal e estadual. 

    - O setor hoje busca banir das prateleiras dos supermercados os azeites importados irregularmente classificados e vendidos como extravirgem. O Ministério da Agricultura já constatou que mais de 80% dos azeites que chegam aqui como extravirgens têm defeitos como mofo, ranço, gosto avinagrado que os desclassificam - afirma o vice-presidente do Ibraoliva. 

    Outra reivindicação da olivicultura é que o governo gaúcho incorpore um benefício fiscal autorizado pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), que reduziria a alíquota efetiva do  Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para 4%. Hoje, ela varia de 12% a 17%.

    Coluna Giane Guerra ([email protected])
    Com Vitor Netto ([email protected] e Guilherme Gonçalves ([email protected])
    Leia aqui outras notícias da coluna   

    GZH faz parte do The Trust Project
    Saiba Mais

    RBS BRAND STUDIO