A Polícia Federal deflagrou nesta sexta a Operação Mácula, com objetivo de investigar a embarcação suspeita, identificada nos radares. A PF solicitou diligências em outros países, a fim de obter mais dados sobre a embarcação, a tripulação e a empresa.
A PF esteve na sede do escritório da Witt O’Brien's, empresa especializada em gerenciamento de emergências em navios. Em nota, a empresa negou trabalhar para a embarcação grega suspeita do derramamento de óleo. "A Witt O'Brien's informa a todos que esse navio ou seu armador jamais foi cliente da Witt O'Brien's no Brasil e que o Brasil não exige que navios tenham contratos pré-estabelecidos para combate a emergências. (…) A Witt O'Brien´s Brasil afirma que está à disposição das autoridades brasileiras e que contribuirá com todas as informações necessárias".
A PF informou que está realizando "diversos exames periciais no material oleoso recolhido em todos os Estados brasileiros atingidos, bem como exames em animais mortos, já havendo a constatação de asfixia por óleo, assim como a similaridade de origem entre as amostras".